Hoje é #DiaDosPais e vou contar uma história bonitinha do meu, que agora está vivo em outro plano. 🙏🏻
Na segunda série, eu e outros alunos éramos obrigados pela escola a dançar quadrilha na festa junina, em parzinho. 😑
Passávamos aquele mês todo ensaiando para dar tudo certo no dia, cada
um com seu parzinho de origem. Mas o meu parzinho era um menino que não
ia muito com a minha cara, influência da mãe, que já não queria que o
filho estudasse com uma PCD, imagine dançasse. ☹️
Sei disso pq meus pais comentavam comigo o q rolava nas reuniões de
classe, e a mãe do parzinho fazia questão de mostrar seu capacitistmo
para todos. Pois bem, no dia da quadrilha, a classe estava lá na quadra,
cada um na marcação definida, cada um com seu parzinho. E tinha eu,
sozinha , no meio de cada casalzinho, sem o meu parzinho.
E esse foi o primeiro bolo da minha vida, o garoto não apareceu. 🤬
Eis então que meu pai entra em cena, pede a honraria para a professora e
se junta comigo na quadrilha dos pequenos da segunda série.
Eu não
dancei com meu parzinho aquele dia, mas dancei com meu PAIZÃO. O que
podia ter virado um puta trauma, se transformou numa lembrança super
bonita. 🥰
Finalizo com uma consideração, independentemente de que tipo de pais
vcs são ou serão, não sejam iguais aos pais do meu parzinho, não criem
seus filhos para serem preconceituosos. 😅
Meu parzinho era uma criança que excluía outra por ela ser diferente. 😢
Criem para ser iguais aos meus pais, que me ensinaram a somar as diferenças e não diminuí-las.
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