Você tinha anunciado aposentadoria da natação, o que te motivou a voltar a competir em jogos olímpicos?
R: Eu não retornei exclusivamente pelos Jogos Olímpicos, voltei por mim, pelo amor que tenho pelo meu esporte, pelo que eu ainda queria conquistar, os oito meses em que fiquei parada serviram pra eu perceber o quanto a natação ainda fazia parte de mim e que eu precisava tentar mais uma vez.
Qual a importância de competir em jogos sediados no Brasil, existe alguma pressão?
R: Existe pressão dependendo de como você encara, pra mim, não tem pressão maior do que a que eu coloco sobre mim mesma. Conseguindo lidar com isso, eu não temo absolutamente nada, uso a torcida e o fator casam a meu favor.
Você acha que houve alguma mudança na valorização do esporte no Brasil? E em relação às equipes femininas?
R: Não, acho que houve uma jorrada de dinheiro dentro do esporte de um modo geral, mas nado pensando, ponderando afim de diminuir a discrepância que ainda existe entre o masculino e o feminino.
- Você tem o melhor resultado da natação feminina brasileira em Olimpíadas, nos jogos deste ano você tem algum objetivo em relação aos seus resultados? Gostaria de superar sua marca?
R: Sempre quero nadar mais rápido, ser a melhor Joanna que posso ser e, dessa vez não será diferente, se isso vai ser o melhor resultado do Brasil ou não, não me interessa, não busco isso, busco minha superação pessoal.
- Acha que o Brasil se sairá bem como sede de uma Olimpíada? O Rio de Janeiro está preparado?
R: Não, começamos errado e continuamos errados, as contas estão ai pra todo mundo ver que não deveria ser nosso objetivo sediar um evento como esse.
Descrição da imagem: foto da Joanna em pé com um maiô estampado, olhando para o lado. Abaixo uma frase dela: "Houve grande investimento de dinheiro no esporte para os jogos, mas nada afim de diminuir a discrepância que existe entre equipes masculinas e o femininas."
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