Setembro foi um mês tão diverso que não poderia deixar de falar do Dia Nacional do Surdo. E não tem como citar a conscientização sem mencionar a importância do uso de Libras, legendas e transcrições nos conteúdos. Segundo estudo feito pelo Instituto Locomotiva e a Semana da Acessibilidade Surda em 2019, existem mais de 10 milhões de pessoas com deficiência auditiva no Brasil. Outro dado que acho relevante é que a Libras foi reconhecida como língua oficial do país em 2002. O motivo principal do post é para mostrar que colocar legenda não é tão absurdo assim e dependendo do tamanho do vídeo, tem site grátis que faz. Claro que no começo é difícil, tem que ter sincronia, edição, saber posicionamento, cor e tamanho das letras. Mas com dedicação, sai. Lembrando que a legenda ajuda, mas não é o suficiente para surdos. O exemplo abaixo é uma entrevista sobre saúde mental com a Carol Senna, do Personare.com.br e fez parte de um projeto bem legal da Eletromidia no Instagram. O vídeo original é sem legenda, mas graças às referências citadas nos blogs Crônicas da Surdez e da Hand Talk consegui achar boas opções, como o Kapwing, que foi o que usei. Minha dica é sempre repetitiva: siga e converse com pessoas da causa, crie hábitos acessíveis e tenha paciência.
Descrição do vídeo: estou vestindo uma blusa colorida de alça, fone de ouvido, brincos roxos e atrás de mim está minha estante branca. Sou uma menina branca, de cabelos lisos, curtos e pintados de vermelho. Minha entrevistada Carol é branca, cabelos cacheados curtos com tonalidade loira. Ela veste uma blusa de alça grossa da cor preta e está sentada numa cadeira branca. Atrás dela tem um armário .