Dia Mundial do Rock: confira as melhores bandas fictícias do cinema

Por Érika Kokay, José Gabriel Navarro, Giovanna Gomes e Sarah Mund

Há exatos 25 anos, no dia 13 de julho, gigantes do rock’n'roll subiram ao palco do Live Aid em Londres, na Inglaterra, e também na Filadélfia, nos Estados Unidos. Bandas e artistas como Led Zeppelin, U2, Black Sabbath, David Bowie e Eric Clapton usaram seus dotes artísticos em prol de uma causa nobre: a luta contra a fome na Etiópia. O ato foi uma iniciativa do cantor Bob Geldof e acabou sendo um marco para roqueiros do mundo todo, e a data se tornou oficialmente o Dia Mundial do Rock.

Confira uma seleção de filmes que criaram bandas fictícias:

The Wonders – O Sonho não Acabou (That Thing You Do! – 1996)
Justamente quando os Estados Unidos eram invadidos pela febre Beatles, uma banda de uma pequena cidade da Pensilvânia, The Wonders, se vê sem baterista às vésperas de um show de calouros. Um jovem aficionado por jazz entra como substituto e durante a apresentação contraria o vocalista e compositor do grupo, acelerando o ritmo da música que deveria ser uma balada. Só que o instinto dele estava certo e o sucesso da música os leva ao topo da Billboard.

Escola de Rock (School of Rock – 2003)
Neste filme, duas bandas foram criadas: a de qual o protagonista, Dewey Finn (Jack Black), é expulso no começo da trama – No Vacancy – e a banda principal que leva o nome do filme – Escola de Rock. Este grupo é formado pelo professor Dewey, no vocal e na guitarra, e pelas crianças de uma conservadora escola, que usam a rebeldia para se libertar do sistema escolar. Lembrando que, durante muito tempo, a rebeldia foi marca fundamental do rock’n’roll.

Josie e as Gatinhas (Josie and the Pussycats – 2001)
Melody (Tara Reid) na bateria, Valerie (Rosario Dawson) no baixo e Josie (Rachael Leigh Cook) no vocal e guitarra: esse power trio forma a banda Josie e as Gatinhas, que aparece no filme homônimo, baseado nas histórias em quadrinhos e desenhos animados. Na trama, as três “pussycats” têm o sonho de tornar famoso o seu grupo de rock, mas percebem que a busca pelo estrelato não é assim tão fácil.

Quase Famosos (Almost Famous – 2000)
Um jovem fã consegue o trabalho dos sonhos: acompanhar a banda Stillwater para escrever uma matéria para a revista Rolling Stone. Mas quanto mais ele viaja ao lado dos músicos, mais se envolve com o cenário musical dos anos 1970, o que o leva a perder o foco do que realmente está ali para fazer. Além de se apaixonar por uma groopie (uma fã que se envolve com a banda) ele tem que lidar com a preocupação cada vez maior de sua mãe.

Uma Noite de Amor e Música (Nick and Norah’s Infinite Playlist – 2008)
Nick é baixista e o único integrante heterossexual de sua banda. Norah é filha de um importante produtor musical de Nova York. Os dois se conhecem por acaso e juntos saem à procura de um show secreto de sua banda favorita, Where’s Fluffy, através de pistas que vão sendo divulgadas ao longo da noite. Sem contar que eles também precisam encontrar a amiga de Norah que se perdeu na cidade e evitar a ex-namorada ciumenta de Nick.

Tenacious D – Uma Dupla Infernal (Tenacious D: The Complete Masterworks – 2003)
Se Jack Black integra uma dupla de hard rock, o mínimo que poderia fazer é contar a história da banda numa comédia non-sense. Ao lado do parceiro, Kyle Gass, também músico-ator, ele criou uma trama cheia de referências à história da música pop e com elenco estelar. O destaque fica para Dave Grohl (ex-Nirvana; hoje no Foo Fighters), que faz ninguém menos que o Diabo, considerado pai do rock ‘n’ roll. Mas atenção: neste caso, só a história da dupla é fictícia; a banda existe de verdade.

O Roqueiro (The Rocker – 2008)
O roqueiro Robert Fish Fishman passou sua vida inteira respirando o bom e velho rock’n'roll, ele era o baterista de uma banda de cabeludos chamada Vesuvius. Só que Fish não esperava que no auge da banda ele seria expulso do grupo e seu sonho de ser famoso iria por água abaixo, assim como seu cabelo. Mas agora, vinte anos depois, o rockstar Old School ao lado da banda de seu sobrinho mais novo, irá mostrar ao mundo o poder de suas baquetas.

Rock Star (Rock Star – 2001)
Ele cantou tão alto no show da sua banda favorita que acabou virando o novo vocalista dela. Sorte ou não, o que fez o jovem Chris Coles se tornar o astro apelidado de “Izzy” no Steel Dragon foi mais que sua paixão pelo heavy metal, foi seu fanatismo pela banda. Alem de realizar o sonho de virar um rockstar, Chris “Izzy” Coles provou com gosto que a frase sexo, drogas e rock’n'roll é mesmo verdade.

Sexta Feira Muito Louca (Freaky Friday – 2003)
Qual dia seria melhor para mãe e filha, que vivem discutindo, trocarem de corpos do que uma sexta-feira cheia de coisas a fazer? Neste remake da comédia “Se Eu Fosse Minha Mãe” (1976), Lindsay Lohan tinha 17 anos e interpretou a filha — guitarrista de uma banda só de garotas, que querem alcançar o sucesso num festival. Mas o rock vai além dessas cenas, e dá para dizer que a vida da mãe também é muito “punk”.

Detroit Rock City (Detroit Rock City – 1999)
O roteirista Carl V. Dupré usou uma banda real – o famoso Kiss – para inventar uma banda fictícia: Mystery, cover dos mascarados. Hawk (Edward Furlong), Jam (Sam Huntington), Lex (Giuseppe Andrews) e Trip (James DeBello) são fãs declarados da banda de Nova York e, em Detroit, montam um grupo para tocar as músicas dos ídolos. O filme se passa em 1978 e conta a saga dos quatro amigos para tentar conseguir ingressos para o show do Kiss que vai rolar na cidade.


http://revistamonet.globo.com/coluna/2010/07/13/dia-mundial-do-rock-confira-as-melhores-bandas-ficticias-do-cinema/

Comentários