~~~~ Revista Acontece ~~~~

ACONTECE
Ed. 01 – de 17 de Abril de 2008 – Distribuição Gratuita

Síndromes Estranhas, Sintomas Reais
Como síndromes consideradas “raras” podem afetar o cotidiano das pessoas

A psiquiatria conceitua a síndrome como um conjunto de sinais médicos ou sintomas provocados pela mesma causa desconhecida, que defini uma doença ou um transtorno. Até hoje os médicos não conseguem saber ao certo quantas síndromes existem, pois a maioria delas é rara.
Nossa equipe pesquisou e selecionou as três síndromes mais inacreditáveis do mundo, que foram registradas e descobertas alguns séculos atrás. Fiquem atentos aos sintomas, pois qualquer semelhança é mera coincidência.
A Ilusão de Capgras – Também conhecida como Síndrome ou Paranóia de Capgras, foi descoberta na França em 1923 por Jean Marie Joseph Capgras. O sintoma principal desse transtorno é o fato do paciente acreditar que os seus familiares e amigos são “impostores”, tanto na aparência como na conduta. Em alguns casos eles continuam convivendo com o “impostor”, apesar de “secretamente saberem” que ele não é a pessoa que diz ser.
A Síndrome de Cotard – Foi descoberta pelo psiquiatra francês Jules Cotard em 1880. Sua características principal é o fato do paciente achar que todas as coisas ao seu redor como, por exemplo, parentes e objetos, não existem. Foi contatado que essa doença tem ligação direta com a esquizofrenia, pois eles realmente têm dúvidas da sua própria existência e chegam acreditar que não têm mais os órgãos, partes do corpo ou até que já estão mortos.
A Síndrome de Pica – Recebeu esse nome devido a um pássaro do hemisfério norte renomado por comer quase tudo que encontra pelo seu caminho. Pica na verdade é um transtorno alimentar que faz com que o ser humano tenha apetite por coisas ou substâncias não alimentares (Ex.: solo/terra, moedas, carvão, giz, tecido, etc.) ou uma vontade anormal de ingerir produtos considerados ingredientes de alimentos, como diferentes tipos de farinha. Essa síndrome pode se encontrada especialmente nas crianças e em gestantes e está relacionado com à anorexia e à bulemia.
Por Giovanna Gomes

A Hora do Lobisomem
A síndrome que não ocorre só após a meia-noite de lua cheia

Uma das síndromes mais conhecidas é a de Ambras. Apelidada de Síndrome do Lobisomem, é caracterizada pelo excesso de pêlos espessos que cobrem o corpo humano, salvo as mãos e os pés e as ausência de garras e dentes afiados.
Segundo a professora de genética Nelí Pisciotta, a anomalia pode estar associada a várias alterações cardíacas, oculares, neurológicas, ósseas e dermatológicas. Na maioria dessas patologias, o defeito cromossômico não está definido.
O primeiro registro dessa síndrome ocorre na data de 1648, quando constatada em um austríaco. Existem menos de 40 casos dessa alteração genética no mundo, mas não possui cura.

Por Érica Perazza


Homossexualidade: Doença ou opção?
Um raio X da questão tabu entre gays e heterossexuais

Com a realização da 12ª Parada do Orgulho Gay de São Paulo, que acontecerá no dia 25 de maio, a questão da homossexualidade é tratada como tema principal do evento e levanta novamente a questão: homossexualidade é doença?
Sabe-se hoje que a homossexualidade é uma orientação sexual específica, pela qual o individuo se sente atraído afetivamente e sexualmente por alguém do mesmo sexo.
A relação homoafetiva era considerada doença e denominada de “homossexualismo”. Todavia esse termo não é mais utilizado, pois as palavras com terminação em “ismo” implicam doença. Atualmente até a ONU não considerava mais esse termo.
Os especialistas acreditam que o individuo já nasça com pretensão a uma opção sexual. É possível observar que não existe um ex-homossexual do mesmo modo que não existe um ex-heterossexual.
Apesar de não se conhecer ao certo o que defini uma opção sexual, os estudos científicos já apontam que a homossexualidade não é mais considerada uma doença.

Por Eduardo Mate


Homofobia, o outro lado da moeda
Descubra as características e opiniões de especialistas no assunto

Uma característica levantada nos últimos anos é a existência da homofobia, caracterizada pela rejeição, medo e preconceito contra homossexuais.
O que chama a atenção é que boa parte dos GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transexuais) apresentam sintomas homofóbicos contra si mesmos. É uma
forma de rejeitarem sua identidade sexual.
De acordo com Edith Modesto, fundadora do GPH (Grupo de Pais
Homossexuais). “O homofóbico é a pessoa que não aceita a homossexualidade como uma orientação sexual tão natural quanto a heterossexualidade”.
Em São Paulo, estima-se que cerca de 10% da população seja homossexual. Para alguns psicólogos, o crescimento dos GLBT representa mais visibilidade, o que acarreta também o aumento da rejeição pelos grupos mais conservadores.
Segundo Murillo Sarmo, médico e vice-presidente da Associação da Parada do Orgulho Gay de São Paulo, “A sociedade necessita trabalhar no sentido de alcançar mais respeito e reconhecimento”.

Por Eduardo Mate

Comentários

Ery Peratza disse…
Olha, sou famosa e não sabia.
E ainda escrevi pra essa revista e não ganhei cachê.
tsc.